Devido ao meu comprometimento cada vez maior com meu trabalho e a tentativa de fazer outras coisas, fazia tempo que não criticava algo, aqui no blog é claro, porem volto ou reapareço motivado por uma colaboração muito especial da minha querida amiga, quase cunhada, quase prima; Sara Holanda ou
Sara Netherlands, como é conhecida no Facebook, uma artista na área do desenho e criatividade que nos convidou para assistir a esse filme, no cine-café
Guion Center, na famosa e badalada Lima e Silva, que eu, apesar de morar a seis anos em Porto Alegre, não conhecia, mais ela em alguns dias , numa visita há trabalho de pesquisa em sua área, descobriu e fez questão de conhecer e que a propósito, recomendo como um programa bem gostoso para os admiradores da arte, cultura e do clima que esse elementos nos trazem ao coração.
Bem, feito essa pequena introdução e homenagem, vamos a critica. Grandes Olhos é um filme que por si só não chamaria atenção, mas seu diretor,
Tim Burton, faz com que nos interessemos em assisti-lo e também pelo fato de ser uma história verídica, o que sempre nos chama atenção. Depois de alguns minutos assistindo, pronto , estamos presos a uma série de analises a preconceitos, como por exemplo: Mulheres conquistando espaço no mercado de trabalho e superando os homens, mulheres divorciadas ou mães solteiras tentando conquistar um lugar ao sol numa sociedade machista e conservadora dos anos 60, mas com reflexos e consequências ainda nos dias de hoje e sabe Deus por quanto tempo ainda. Mas o que mas me chamou a atenção foi a que ponto pode chegar o egoismo,machismo, burrice e falta de parceria do personagem do
Christoph Waltz , lhe levando ao fundo do posso, só por não reconhecer que sua esposa,personagem da a atriz
Amy Adams, era uma verdadeira artista,
Um ótimo filme,biográfico, cômico e dramático, que nos da bastante motivo para refletirmos, debatermos e quem sabe, avançarmos para o fim de certos preconceitos.
O drama apresenta a história real da pintora Margaret Keane (Amy Adams), uma das artistas mais comercialmente rentáveis dos anos 1950 graças aos seus retratos de crianças com olhos grandes e assustadores. Defensora das causas feministas, ela teve que lutar contra o próprio marido no tribunal, já que o também pintor Walter Keane (Christoph Waltz) afirmava ser o verdadeiro autor de suas obras!cinemeiro e suas criticas